Do Jornal Diario de Noticias da Madeira
Viriato Timóteo
Canoagem: É preciso continuar a inovar
Data: 16-09-2007
A canoagem é uma modalidade jovem, no país e na R.A.M. na qual nesta região a sua prática organizada ultrapassa as duas décadas. No seu percurso tem sofrido altos e baixos atingindo neste momento o seu ponto mais alto. Actualmente com 10 clubes filiados na ARCM, com mais equipamentos e infra-estruturas desportivas, a modalidade apresenta-se finalmente como alternativa à prática desportiva perante as modalidades "tradicionais" confinadas às quatro linhas. A época desportiva a cerca de dois meses do seu términos conta com o seu maior registo de sempre, cerca de e duzentos e quarenta canoístas federados. A maior valorização do quadro competitivo regional e o aumento do nível de exigência para a selecção dos representantes da região nas diversas especialidades nacionais, proporcionaram maior número de participantes e melhor nível competitivo. A melhor qualidade na representação Nacional trouxe para a madeira cerca de trinta pódios, entre eles vários títulos nacionais. No entanto acho que o número de praticantes está muito aquém da sua real capacidade pois é necessário continuar a inovar para envolver a modalidade na construção de uma sociedade mais justa e saudável, combatendo o sedentarismo. Para tal é preciso abrir a modalidade à população em geral, criando parcerias com instituições privadas e estatais por forma a proporcionar à população uma oferta diversificada e aliciante para a prática desportiva ao ar livre. Ao se estabelecer protocolos com o desporto escolar é sem dúvida um polo importante de divulgação para a prática da modalidade que os clubes devem saber aproveitar no sentido de posteriormente captar esses praticantes. O estabelecimento de protocolos com privados para dinamização de actividades de lazer ao ar livre com o objectivo de criar de uma dinâmica de equipa com os seus trabalhadores na qual pode trazer maior produtividade. E é neste campo, que o desporto está ainda pouco desenvolvido, existe uma oferta limitada que deverá ser mais explorada. A falta de dinheiro para muitos dos casos no desporto, não deve ser desculpa para justificar a inoperância e a falta de criatividade. É o caso dos eventos desportivos que a modalidade ainda possui com apoio do IDRAM. É preciso reflectir sobre o seu momento actual na qual apesar de possuírem uma excelente máquina logística para a realização da mesma o número de participantes nacionais e estrangeiros tem diminuído drasticamente de ano para ano. Uma forma adulta e ponderada passa por fazer uma análise interna e não apontar as falhas e erros para o exterior sob pena de se correr o risco de se auto extinguir. Num mundo cada vez mais global, são cada vez mais frequentes as fusões e as parcerias pois então nesta matéria também é errado adoptar um sistema contracorrente em direcção ao autismo! Os próximos tempos, com o fim da época desportiva da canoagem é será sem dúvida um bom momento de reflexão para todos onde principalmente os dirigentes não devem deixar de o fazer. Nos dias de hoje é importante o seu permanente envolvimento no dia a dia do clube, de forma a acompanharem as reais necessidades do clube. Compreendo que para muitos o ser voluntário benévolo não obriga a nada. Na minha opinião, se cá estamos é que somos necessários ao desenvolvimento da modalidade, por isso devemos dar o nosso melhor pois, é certo que os jovens, e a população em geral contem connosco para fazermos uma sociedade cada vez melhor, justa e harmoniosa. Assim todos nós viveremos melhor. Quanto a isso não há dinheiro que nos valha.
Caro Viriato Timóteo
O seu artigo de opinião inserto hoje no Diário de Noticias, para os leitores menos atentos ao fenómeno da canoagem regional, poderia até parecer uma pedrada no charco; mas não; Para quem tem a responsabilidade máxima da canoagem madeirense, este artigo mais não foi do que um tiro no pé…mas eu passo a explicar:
Naturalmente que me vou abster de comentar aquilo que eu considero de ninharias, mas se me permite vou chamar os “ bois pelos nomes”.
Estou de acordo consigo quando diz que é sempre necessário fazer mais e melhor, não estando segundo as suas palavras “ a falta de dinheiro não justifica tudo” á espera que o IDRAM suporte todas as despesas dos eventos organizados na Região; Estamos de Acordo! Já agora, no programa da prova XVI Volta à Madeira em Canoa, emanado da Federação Portuguesa de Canoagem, V. Exª era um dos Organizadores do evento a par do Feliciano Drumond, por parte do CTM e de um outro elemento da Associação Regional de Canoagem da Madeira que creio ser o director técnico da mesma; E o que fizeram V. Exªs ? Quantas vezes apareceram no decorrer da prova? Quantas vezes perguntaram se era necessário algo ? Quanto doou á Organização da XVI Volta à Madeira em Canoa a sua Associação, assim como a Federação Portuguesa de Canoagem?
Nada? Não ouvi bem, não se importa de repetir? Ah nada…bem que parecia que tinha ouvido isso! E Então como é? Uma prova Internacional não mereceria algo mais do que umas palmadinhas nas costas dos organizadores? Ou o dinheiro da Associação serve apenas para fazer deslocar ao continente quatro atletas e cinco acompanhantes?
Quanto ao auto exame que se deveria fazer eu estou de acordo consigo.
O CTM deveria de uma vez por todas, vacinar os seus elementos para que os pára-quedistas, como os seus dirigentes Associativos, não pudessem aparecer a dar palpites sobre uma organização para a qual nunca contribuíram antes pelo contrário, estão sempre a “ bufar” para o poder instalado na Rua António Pinto Machado, no Porto! Olhe que o Dr. Alberto João não deverá gostar de saber que há no arquipélago quem bufe das suas apostas!
Quanto aos dez clubes federados e mais de duzentos e quarenta atletas inscritos, meu amigo…poderá pretender tapar o sol com a peneira ao IDRAM, mas só a estes senão vejamos:
Das vinte provas realizadas na região, estas tiveram a presença de 3, 45 clubes por prova e 41,85 atletas; Onde estão os 10 Clubes e dos duzentos e quarenta atletas ?
O que é que está mal ?
Viriato Timóteo
Canoagem: É preciso continuar a inovar
Data: 16-09-2007
A canoagem é uma modalidade jovem, no país e na R.A.M. na qual nesta região a sua prática organizada ultrapassa as duas décadas. No seu percurso tem sofrido altos e baixos atingindo neste momento o seu ponto mais alto. Actualmente com 10 clubes filiados na ARCM, com mais equipamentos e infra-estruturas desportivas, a modalidade apresenta-se finalmente como alternativa à prática desportiva perante as modalidades "tradicionais" confinadas às quatro linhas. A época desportiva a cerca de dois meses do seu términos conta com o seu maior registo de sempre, cerca de e duzentos e quarenta canoístas federados. A maior valorização do quadro competitivo regional e o aumento do nível de exigência para a selecção dos representantes da região nas diversas especialidades nacionais, proporcionaram maior número de participantes e melhor nível competitivo. A melhor qualidade na representação Nacional trouxe para a madeira cerca de trinta pódios, entre eles vários títulos nacionais. No entanto acho que o número de praticantes está muito aquém da sua real capacidade pois é necessário continuar a inovar para envolver a modalidade na construção de uma sociedade mais justa e saudável, combatendo o sedentarismo. Para tal é preciso abrir a modalidade à população em geral, criando parcerias com instituições privadas e estatais por forma a proporcionar à população uma oferta diversificada e aliciante para a prática desportiva ao ar livre. Ao se estabelecer protocolos com o desporto escolar é sem dúvida um polo importante de divulgação para a prática da modalidade que os clubes devem saber aproveitar no sentido de posteriormente captar esses praticantes. O estabelecimento de protocolos com privados para dinamização de actividades de lazer ao ar livre com o objectivo de criar de uma dinâmica de equipa com os seus trabalhadores na qual pode trazer maior produtividade. E é neste campo, que o desporto está ainda pouco desenvolvido, existe uma oferta limitada que deverá ser mais explorada. A falta de dinheiro para muitos dos casos no desporto, não deve ser desculpa para justificar a inoperância e a falta de criatividade. É o caso dos eventos desportivos que a modalidade ainda possui com apoio do IDRAM. É preciso reflectir sobre o seu momento actual na qual apesar de possuírem uma excelente máquina logística para a realização da mesma o número de participantes nacionais e estrangeiros tem diminuído drasticamente de ano para ano. Uma forma adulta e ponderada passa por fazer uma análise interna e não apontar as falhas e erros para o exterior sob pena de se correr o risco de se auto extinguir. Num mundo cada vez mais global, são cada vez mais frequentes as fusões e as parcerias pois então nesta matéria também é errado adoptar um sistema contracorrente em direcção ao autismo! Os próximos tempos, com o fim da época desportiva da canoagem é será sem dúvida um bom momento de reflexão para todos onde principalmente os dirigentes não devem deixar de o fazer. Nos dias de hoje é importante o seu permanente envolvimento no dia a dia do clube, de forma a acompanharem as reais necessidades do clube. Compreendo que para muitos o ser voluntário benévolo não obriga a nada. Na minha opinião, se cá estamos é que somos necessários ao desenvolvimento da modalidade, por isso devemos dar o nosso melhor pois, é certo que os jovens, e a população em geral contem connosco para fazermos uma sociedade cada vez melhor, justa e harmoniosa. Assim todos nós viveremos melhor. Quanto a isso não há dinheiro que nos valha.
Caro Viriato Timóteo
O seu artigo de opinião inserto hoje no Diário de Noticias, para os leitores menos atentos ao fenómeno da canoagem regional, poderia até parecer uma pedrada no charco; mas não; Para quem tem a responsabilidade máxima da canoagem madeirense, este artigo mais não foi do que um tiro no pé…mas eu passo a explicar:
Naturalmente que me vou abster de comentar aquilo que eu considero de ninharias, mas se me permite vou chamar os “ bois pelos nomes”.
Estou de acordo consigo quando diz que é sempre necessário fazer mais e melhor, não estando segundo as suas palavras “ a falta de dinheiro não justifica tudo” á espera que o IDRAM suporte todas as despesas dos eventos organizados na Região; Estamos de Acordo! Já agora, no programa da prova XVI Volta à Madeira em Canoa, emanado da Federação Portuguesa de Canoagem, V. Exª era um dos Organizadores do evento a par do Feliciano Drumond, por parte do CTM e de um outro elemento da Associação Regional de Canoagem da Madeira que creio ser o director técnico da mesma; E o que fizeram V. Exªs ? Quantas vezes apareceram no decorrer da prova? Quantas vezes perguntaram se era necessário algo ? Quanto doou á Organização da XVI Volta à Madeira em Canoa a sua Associação, assim como a Federação Portuguesa de Canoagem?
Nada? Não ouvi bem, não se importa de repetir? Ah nada…bem que parecia que tinha ouvido isso! E Então como é? Uma prova Internacional não mereceria algo mais do que umas palmadinhas nas costas dos organizadores? Ou o dinheiro da Associação serve apenas para fazer deslocar ao continente quatro atletas e cinco acompanhantes?
Quanto ao auto exame que se deveria fazer eu estou de acordo consigo.
O CTM deveria de uma vez por todas, vacinar os seus elementos para que os pára-quedistas, como os seus dirigentes Associativos, não pudessem aparecer a dar palpites sobre uma organização para a qual nunca contribuíram antes pelo contrário, estão sempre a “ bufar” para o poder instalado na Rua António Pinto Machado, no Porto! Olhe que o Dr. Alberto João não deverá gostar de saber que há no arquipélago quem bufe das suas apostas!
Quanto aos dez clubes federados e mais de duzentos e quarenta atletas inscritos, meu amigo…poderá pretender tapar o sol com a peneira ao IDRAM, mas só a estes senão vejamos:
Das vinte provas realizadas na região, estas tiveram a presença de 3, 45 clubes por prova e 41,85 atletas; Onde estão os 10 Clubes e dos duzentos e quarenta atletas ?
O que é que está mal ?
Ou há clubes apenas para garantir o seu lugar á frente da Associação Regional ?
E já agora voltamos ao mesmo! E os Árbitros ? Onde stá o dinheiro gasto ao IDRAM na Formação destes quando não os Há ? Quantos estão inscritos ?
Primeiro temos de olhar a nossa barriga a ver se ela não é maior que a do vizinho para lhe podermos chamar gordo…
Voltarei em breve…..
E já agora voltamos ao mesmo! E os Árbitros ? Onde stá o dinheiro gasto ao IDRAM na Formação destes quando não os Há ? Quantos estão inscritos ?
Primeiro temos de olhar a nossa barriga a ver se ela não é maior que a do vizinho para lhe podermos chamar gordo…
Voltarei em breve…..
Um comentário:
Após ter lido o artigo de opinião do Presidente da Assocação de Canoagem da Madeira do passado domingo dia 16/09/07,no DN Madeira, só consegui sentir pena da mediocridade com que este senhor tem em si e o complexo de não brilhar num dos eventos de canoagem mais importantes na Madeira, mas como todos nós sabemos a sua necessidade de afirmação é tão grande,que só tentando desturir a imagem dos que trabalham, pensa que vai subir na vida. Coitado..., e lendo o artigo em que alguém responde ao seu, só posso pensar, ainda bem que aquela criatura está como Presidente da Associação e não como Presidente de nenhum Clube, porque senão pensaria se seria bom o meu filho estar num clube com gente desta natureza.
Este ano tive oportunidade de acompanhar a volta à Madeira em canoa e só vendo o esforço daquela gente da organização para que tudo corra bem, é que acho injusto as afirmações por si produzidas. O que é que você fez durante esta semana?
Bem haja Drº Viriato, pelo menos pode aparecer um bocadinho no jornal, nem que seja para falar no que não tem capacidades para o fazer ou para dizer disparates.
Já li diversos artigos seus no DN, em que do principio ao fim não diz nada de benéfico para a modalidade.
Penso que os Presidentes dos Clubes deveriam pensar a sério e nas próximas eleições para ARCM, votar em gente com mais conhecimentos e capacidade de trabalho.
Já agora e porque sou Licenciada, assino como "dotoracanoa",não por ser superior a ninguém, mas sim para gozar um bocadinho com o Senhor Presidente, porque faz questão de antes do seu nome por o drº na correspondência, que já tive oportunidade de ler. Coisa que nos tempos de hoje já não se usa.
Voltarei em breve alertando as pessoas que consultam o Canoeiro para os dispartes que vou tendo conhecimento.
" Drª canoa"
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